E A MENTIRA DO 1º DE ABRIL É QUE ESTÁ TUDO FIXE - NUNCA ESTEVE A MOEDA SEMPRE FOI FRACA E A CARNE AINDA MAIS - 800 RÉIS BRASILEIROS ERAM FRACA MOEDA VALIAM SÓ 220 RÉIS DAS RESTANTES PROVÍNCIAS E ILHAS RESUMINDO COMEMOS O BRASIL ATÉ 1822 E DEPOIS...E DEPOIS DO ADEUS?

 E AGORA NUM SUSPIRO.....

CREANÇA VAMPIRO, FILHA DO ASPHALTO

TUA PÁTRIA É O  MACADAM

TEU CORAÇÃO DE BASALTO

DE PRANTOS FOI SEMPRE FEITO

TUAS BOTINAS DE SALTO

DANÇAM O ETERNO CAN CAN

GOMES LEAL

SÓ FALTA UM EFEITO

PARA FICAR PERFEITO

O FINAL

OU O SINAL

AFINAL

ODE A DOM GALAMBUZINO PRIMEIRO - BUZINO PRIMEIRO? JÁMÉ PRIMEIRO HÁ QUE TER DINHEIRO - Ni Ni DIXIT SPIRITU SANCTUM GENIUS MINERALIS -PRIMEIRO HÁ QUE SER LAMPEIRO- E SER MIRONE DO RISCO AO MEIO DE PERMEIO? DE PERMEIO TE PREMEIO TODO INTEIRO - E PARA SER BREVE TERMINO NÃO QUERO SER GALAMBUZINO Ó MEU MENINO DIXIT SOARES SÓ TERMINO DEPOIS DE ACABARES E FALAREI COM TINO - COM TINO? CON TINO DAS RANS LOUÇÃS POIS ESTE É O FIM DOS TEMPOS NOS TORMENTOS DS HORAS MALSÃS

ODE AOS GALAMBUZINOS PHODE?

SE NUM PHODE PATIENTIA

É PELAS LETRAS DA SCIÊNCIA

GANHEM OU NÃO CATEGORIA

GALAMBUSINOS NESTA HORA

DE ABYSMOS VÁRIOS EMBORA.

VIVENDO NO DIA A DIA

OU MORRENDO É COMO CALHA

NÃO HÁ D'HAVER QUEM NOS VALHA

NEM QUEM ESPETE A NAVALHA

NO BUCHO DA BICHARIA

POIS GALAMBUSINOS NÃO HAVIA

NOS TEMPOS DA SORTE VÁRIA

VIVEMOS NOS TEMPOS DE PALHA

EM QUE A LEI QUE SE FEZ SHARIA

HÁ MIL ANOS QUE NOS FALHA

É A SINA ASSASSINA QUE FAZ ESPERAS

É O FADO QUE NOS ASSOLA

SÃO SORTES QUE NOS LANÇAM

AS ALTAS ESFERAS?

É O GEBO QUE DÁ À SOLA

SÃO OS MESSIAS QUE BALANÇAM?

SÃO DIAS DE AZAR SÃO DIAS

SÃO DIAS DE MESSIAS QUE AZAR

SÃO BAZARES POR AZAR DE MESSIAS

POR AZARES DE MESSIAS VOU BAZAR?

TEM DIAS AMO MEU TEM DIAS

D'ARRIBAREM CHARTERS DE MESSIAS

DÃO AZIAS SENHOR MEU DÃO AZIAS

OS GALAMBUZINOS DE MESSIAS

QUE SOARES DIZ SEREM MENINOS

E ALGUNS NA FÉ PRIMITIVA

DIZEM SER ANJOS EM HINOS

QUE CANTAM A MISÉRIA NATIVA

MISÉRIA SIM MAS MUY ALTIVA

VIVA EL REY, QU'EL REY VIVA

OU QUE P'LO MENOS SOBREVIVA

AS MOTIVAÇÕES SOCIAIS SÃO BASTANTE NORMAIS COMO É DE NORMA POIS A MODA TUDO ENFORMA JÁ AS MOTIVAÇÕES INDIVIDUAIS SÃO MUITO MAIS ASSOCIAIS GERALMENTE SÃO MUITO BANAIS QUIÇÁ MESMO PARAFILIAS SEXUAIS OS FOMES DE LETRAS ANAIS DE COMER COMER QUANDO SE COME COME E CHORA POR MAIS OU DE FODERE FODERE QUE TEM RESULTADOS AINDA MAIS FATAIS REPRODUTIVAMENTE FALANDO DE QUANDO EM QUANDO GERAM GUERRAS POPULACIONAIS DAÍ QUE CU ADOPTAR DÊ GUERRAS MUITO MAIS LOCAIS...

De COMO MOTIVAR O IMOTIVÁVEL? É SIMPLES a 25.03.2014 às 23:46

POR ATRITO

NUM GRITO

AFLITO

ESTÁS FRITO

NIHIL ME ALIENUM PUTO

DISSE O BRUTO

OU SE CALHAR

ESCREVEU

DEVAGAR

INFERNO OU CÉU

NO SEU

OU NO MEU

BARBU SANDEU

APAGAR

NÃO VAI MELHORAR

SE CALHAR

ATÉ PIORA

POIS COM SAVORA

TUDO MELHORA

MENOS EU

NÃO TENHO

POBRE JUDEU

QUANDO ME VENHO

EM LETRAS

PRETAS

MOTIVAÇÕES SOCIAIS

QUE SÃO HÁBITOS VÁRIOS

DE ATRASADOS MENTAES

E DE OTÁRIOS

E ESSES HÁBITOS SÃO

DE ASSOCIAÇÃO

DE ADAPTAÇÃO

DE APROVAÇÃO

DE SEGURANÇA

DE BONANÇA

GOSTOU DA LIÇÃO?

NÃO?

FAZ MAL CARVALHO

AMANHÃ TEM MAIS

VEM NOS JORNAIS

É DO CARALHO

É POUCO VALHO

E ATÉ PODIA

POR RODOVALHO

MAS ASSIS EM CRUZ

JÁ NÃO PHODIA

Ó FALSO JASUS

QUEM QUER MESSIAS

SÃO AS TIAS

E OBVIAMENTE ADMITO-O AS CIA'S

há gente tã parva benzódeus

benze o teu ó moita cu atrito é lixado

mesmo com ele parado

tou a divertir-me com a direita da extrema

QUE É PALERMA?

QUE anda na berma

que o mundo trema

na reveloução permanente

se este não é demente

nã nã é cu o vicuña esse dava muito trabalho ó carvalho

moita em portugal chaparral

é carvalho afinal

está nos compêndios

LES FOURMIS -BORIS VIAN - CHEGÁMOS ESTA MANHÃ E FOMOS MAL RECEBIDOS NÃO HAVIA NINGUÉM NA PRAIA, SÓ UMA DATA DE TIPOS MORTOS E PEDAÇOS DE TIPOS DEPOIS CORRI NA DIRECÇÃO CERTA E CHEGUEI A TEMPO DE APANHAR COM UMA PERNA NA FRONHA. APETECEU-ME DIZER UMAS COISAS AO TIPO MAS A MINA NÃO TINHA DEIXADO

UMA GUERRA DA CRIMEIA EM PERSPECTIVAS VÁRIAS

Art is not born of a dead people.
There are evidences of a very great art in Europe as long ago as
twenty-five thousand years, and in Egypt as far back as sixty thousand
years.
Money had nothing to do with the production of these
treasures.
Money will have nothing to do with the art of the future.
Money will pass away.
 Even now we are able to realize the futility
of money.
Had we not become the arsenal of the world, and thus
staved off the gigantic collapse of our economic system, we might
have witnessed the spectacle of the richest nation on earth starving
to death in the midst of the accumulated gold of the entire world.
The war is only an interruption of the inevitable disaster which
impends.
We have a few years ahead of us and then the whole
structure will come toppling down and engulf us.
 Putting a few
millions back to work making engines of destruction is no solution
of the problem.
When the destruction brought about by war is
complete another sort of destruction will set in. And it will be far
more drastic, far more terrible than the destruction which we are
now witnessing.
The whole planet will be in the throes of revolution.
And the fires will rage until the very foundations of this
present world crumble.
Then we shall see who has life, the life more abundant.
 Then we shall see whether the ability to make
money and the ability to survive are one and the same.
Then we shall see the meaning of true wealth.

SILENCIOSO E BRANCO COMO A BRUMA E DAS BOCAS UNIDAS FEZ-SE ESPUMA .....VINICIUS DE MORAES

dilluns, 3 març de 2014

QUE O OPERÁRIO FAZ A COISA E A COISA FAZ O OPERÁRIO - O OPERÁRIO EM CONSTRUÇÃO É UM FACTO EXTRA-ORDINÁRIO : OLHOU EM TORNO : GAMELA/BANCO ENXERGA CALDEIRÃO VIDRO PAREDE JANELA CASA CIDADE NAÇÃO TUDO TUDO O QUE EXISTIA ....ERA ELE QUEM O FAZIA...

Era ele que erguia casas
Onde antes só havia chão.
Como um pássaro sem asas
Ele subia com as casas
Que lhe brotavam da mão.

Mas tudo desconhecia
De sua grande missão:
Não sabia, por exemplo
Que a casa de um homem é um templo
Um templo sem religião

Como tampouco sabia
Que a casa que ele fazia
Sendo a sua liberdade
Era a sua escravidão.

De fato, como podia
Um operário em construção
Compreender por que um tijolo
Valia mais do que um pão?

Tijolos ele empilhava
Com pá, cimento e esquadria
Quanto ao pão, ele o comia...
Mas fosse comer tijolo!
não era tolo
ninguém mata a fome
quando tijolo come
E assim o operário ia
Com suor e com cimento
Erguendo uma casa aqui
Adiante um apartamento
Além uma igreja, à frente
Um quartel e uma prisão
:
Prisão de que sofreria
Não fosse, eventualmente
Um operário em construção.
Mas ele desconhecia
Esse fato extraordinário:

Que o operário faz a coisa
E a coisa faz o operário.
De forma que, certo dia
À mesa, ao cortar o pão
O operário foi tomado
De uma súbita emoção

Ao constatar assombrado
Que tudo naquela mesa
- Garrafa, prato, facão -
Era ele quem os fazia
Ele, um humilde operário,
Um operário em construção.
Olhou em torno: gamela
Banco, enxerga, caldeirão
Vidro, parede, janela
Casa, cidade, nação!

Tudo, tudo o que existia
Era ele quem o fazia
Ele, um humilde operário
Um operário que sabia
Exercer a profissão.

Ah, homens de pensamento
Não sabereis nunca o quanto
Aquele humilde operário
Soube naquele momento!
Naquela casa vazia

Que ele mesmo levantara
Um mundo novo nascia
De que sequer suspeitava.
O operário emocionado
Olhou sua própria mão
Sua rude mão de operário
De operário em construção
E olhando bem para ela
Teve um segundo a impressão
De que não havia no mundo
Coisa que fosse mais bela.
Foi dentro da compreensão

Desse instante solitário
Que, tal sua construção
Cresceu também o operário.
Cresceu em alto e profundo
Em largo e no coração
E como tudo que cresce
Ele não cresceu em vão
Pois além do que sabia
- Exercer a profissão -
O operário adquiriu
Uma nova dimensão:

A dimensão da poesia.
E um fato novo se viu
Que a todos admirava:
O que o operário dizia
Outro operário escutava.
E foi assim que o operário
Do edifício em construção
Que sempre dizia sim
Começou a dizer não.


E aprendeu a notar coisas
A que não dava atenção:

Notou que sua marmita
Era o prato do patrão
Que sua cerveja preta
Era o uísque do patrão
Que seu macacão de zuarte
Era o terno do patrão
Que o casebre onde morava
Era a mansão do patrão
Que seus dois pés andarilhos
Eram as rodas do patrão
Que a dureza do seu dia
Era a noite do patrão
Que sua imensa fadiga
Era amiga do patrão.
E o operário disse: Não!
E o operário fez-se forte
Na sua resolução.

Como era de se esperar
As bocas da delação
Começaram a dizer coisas
Aos ouvidos do patrão.
Mas o patrão não queria
Nenhuma preocupação
- "Convençam-no" do contrário -
Disse ele sobre o operário
E ao dizer isso sorria.
Dia seguinte, o operário
Ao sair da construção
Viu-se súbito cercado
Dos homens da delação
E sofreu, por destinado
Sua primeira agressão.
Teve seu rosto cuspido
Teve seu braço quebrado
Mas quando foi perguntado
O operário disse: Não!
Em vão sofrera o operário
Sua primeira agressão
Muitas outras se seguiram
Muitas outras seguirão.
Porém, por imprescindível
Ao edifício em construção
Seu trabalho prosseguia
E todo o seu sofrimento
Misturava-se ao cimento
Da construção que crescia.
Sentindo que a violência
Não dobraria o operário
Um dia tentou o patrão
Dobrá-lo de modo vário.
De sorte que o foi levando
Ao alto da construção
E num momento de tempo
Mostrou-lhe toda a região
E apontando-a ao operário
Fez-lhe esta declaração:

- Dar-te-ei todo esse poder
E a sua satisfação
Porque a mim me foi entregue
E dou-o a quem bem quiser.
Dou-te tempo de lazer
Dou-te tempo de mulher.
Portanto, tudo o que vês
Será teu se me adorares
E, ainda mais, se abandonares
O que te faz dizer não.

Disse, e fitou o operário
Que olhava e que refletia
Mas o que via o operário
O patrão nunca veria.
O operário via as casas
E dentro das estruturas
Via coisas, objetos
Produtos, manufaturas.
Via tudo o que fazia
O lucro do seu patrão

E em cada coisa que via
Misteriosamente havia
A marca de sua mão.
E o operário disse: Não!

- Loucura! - gritou o patrão
Não vês o que te dou eu?

- Mentira! - disse o operário
Não podes dar-me o que é meu.

E um grande silêncio fez-se
Dentro do seu coração
Um silêncio de martírios
Um silêncio de prisão.
Um silêncio povoado
De pedidos de perdão
Um silêncio apavorado
Com o medo em solidão.
Um silêncio de torturas
E gritos de maldição
Um silêncio de fraturas
A se arrastarem no chão.
E o operário ouviu a voz
De todos os seus irmãos
Os seus irmãos que morreram
Por outros que viverão.
Uma esperança sincera
Cresceu no seu coração
E dentro da tarde mansa
Agigantou-se a razão

DIE SCHWARZE OBELISK - DAS CRUZADAS DA SOLIDARIEDADE PELA FÉ AOS CRUZADOS SEM FÉ NAS LETRAS APALAVRADAS MAS NÃO PAGAS P

GENTE LERDA ACREDITA NA SOLIDARIEDADE DAS MADRINHAS DA SOLDADESCA

QUE SÃO DE BONS COSTUMES E SUAVIZAM AS MORTES DA CARNE PRA CANHÃO

GENTE DE BONS COSTUMES ACREDITA QUE A SOLIDARIEDADE TRANSFORMA

OS BAIRROS DE BARRACAS QUE PASSARAM DE ABRIL EM ABRIL

ATÉ AO PRÓXIMO 26 DE MAIO EM CENTROS MULTICULTURAIS DE EXCELÊNCIA

SE NA BELA VISTA OU NOUTRO GHETTO NAZIONAL SE FURTAM OS CANOS DE GÁS

PARA ENVIAR O COBRE AOS MUITO NECESSITADOS CHINESES

TAL É UM GESTO DE ALTRUÍSTICA SOLIDARIEDADE

COM AS POBRES GENTES SEM UNS COBRES NO BOLSO

E SE É VERDADE QUE OS BAIRROS DE BARRACAS SÃO HOJE

GERALMENTE MAIS ALTOS QUE OS DO BAIRRO DE SUBURRA

NOS TEMPOS DE CAESAR

E TÊM ATÉ POÇOS DE ELEVADOR E TELHADOS DE FIBROCIMENTO COM APENAS

QUARENTA OU QUASE CINQUENTA ANOS  NAQUELA SOLIDARIEDADE

FALHA DE ESPAÇO QUE SUBSTITUIU OS BAIRROS ASSOCIAIS PARA POBREZINHOS

POR ASSOCIAIS BAIRROS PARA POBREZINHOS

NÃO HÁ EM PORTUCALE SOLIDARIEDADE INTERNA HÁ MAIS DE NOVE SÉCULOS

A EUROPA FRAGMENTA-SE EM REGIÕES POUCO SOLIDÁRIAS

QUE ANTECEDEM A FORMAÇÃO FOR MAÇÃO DO ESTADO DITO NAÇÃO

LOGO SOLIDARIEDADE ENTRE ESTADOS É MESMO O QUE ESTARÁ A BOMBAR

NESTE SÉCULO COM XXI POR NOME

OU ERA XIXI?