dissabte, 23 de gener del 2016

dilluns, 4 de gener del 2016

HÁ UM RIO QUE RIMA HIPOCRITAMENTE COM SOCRATES Ó GRANDE EUFRATES ONDE ASSOMAM AÇAFATES E CALAFATES ONDE TAXISTAS AFAGAM ALFAIATES ONDE MASCATES EM PENATES SOFREM EMBATES DE GAJAS BOAS FAZENDO PILATES TENDES AMIGAS QUE SUFRAGAM TUAS CANTIGAS E TE PAGAM O QUE GOSTAS E APAGAM TODAS AS MÁS APOSTAS NO PAÍS FELIZ CORTADO EM POSTAS ESCARLATES LUSOS MESSIAS EM DEZ CANTOS DE DEBATES FAZEM CARÍCIAS EM MELÍCIAS COM DISLATES FAZEM MILÍCIAS DE PALAVRAS EM COMBATES DE LETRAS GREGAS EM ROMANOS DISPARATES NESSA RAZÃO QUE NUNCA VI JURAM POR SI E ATÉ POR TI DOCE FALÓPIO QUE NO PINÓQUIO ENGANO CORRES DIA A DIA TODO UM ANO NUM FIM DE CALENDÁRIO QUE LEMBRA TODO O DESENGANO OTÁRIO TODOS OS TEMPOS DE OUTRORA QUE NO FUTURO ESPERAMOS AGORA E EM FALÓPIO ESQUECEMOS PORTAS FORA NA AMNÉSIA IMORTAL DE HORA A HORA NA MORAL MAIS IMORAL FUNDAMENTAL ETC E TAL

No teu Falópio

Existe um Preto em branco sem medida


E em cada Socrates transpira um Pinóquio


Névoa vermelha donde se esvai a vida

No teu Falópio persiste a dor calada bem no


 fundo


Um poço de aragem em cada passagem

escura

Um passo de viagem mole e dura


Na dor que te tortura a mais pura


E, aberta, piegas num viegas para o mundo.


Num Olimpolimpo bem imundo

Existe a noite, em doce açoite



Com manteiga ou azeite que se aceite



Com sicário salafrário que se acoite








E que em toda a cama se deite





No riso magano à luz do dia





Num esgar que esgano em Agonia




E o cansaço de madraço


 
Num corpo que adormece e se esfria.



E permanece gelado em afonia




Calado, como todo o mundo tal é o fado



Do demo ardente, do cão danado



Em ti nada é livre, tudo é pecado



em ti tudo por nada é condenado



em infernos negros e indecentes



que albergam gregos decadentes



e milhões de culpados inocentes




num inferno sem salerno para os dentes




num inferno escuro e frio




Existe um rio



Em desafio ao calor que não traz vapor



Na mecânica força de Caronte



No remo, o ritmíco atrito faz ardor




Não há Nemo, que electricamente te afronte



Não há sombra, romba de vapor que


 desponte 


No frio fogo que não fumega lá defronte



O teu Falópio eu desterro



E no amanhã cantante te espero



Estejas mais manso ou mais fero



é a sina, que assina fraca ou forte



O risco, de ser Procópio dum Falópio 


de tal sorte


 
na raiva de quem luta e cai



 
na disputa de ser ou não ser puta



de ser filho da mãe ou de tal pai



nessa triste dúvida que vos enluta



 
e se em cada Hipócrates há um Socrates



numa HISTERIA plena de disparates



e cada rio afronta o grande Eufrates




na política sonsa que não dá combates




em cada Pilatos assoma um Pilates




que em dislates se furta a embates




e que se presta a todos os biscates




que se empresta por amor a chocolates

~


e a outras cousas que gosta



que se vende cada vez que se aposta




na cultura literatura lançada à posta




Do teu Falópio emerge todo o Xenocrates



Que coçam eternamente os tomates




De ti troçam ternamente em togas escarlates



E de ti vendem a todos os mascates



A ti povo amigo que bendigo



Em ti vejo fraco inimigo



Na doce bulha que trazes contigo




Na esbulha que te desbulha como trigo







Não faças o que faço, faz o que digo



e na verdade serás sempre enganado



e em verdade tenhas ou não cuidado




no doce engano te esgano 





no escuro túnel que pretende ser cano





Falópio amigo, que olhais tal umbigo sem saida



que esperas que a luz saia em sortida





em ti só a fé persiste





na tal lança de luz em riste




que brilha apagada e não desiste




o que é triste, em tudo o que resiste



pois só vence depois da morte.



e só no céu lhe assiste sorte




No teu Falópio 69 virgens secretos





Assomam de todos os desertos



E certamente cavalgam todos os incertos,



campos da fé, que batalha



onde ecoa e grita a metralha



Onde é boa A dor que sei de cor



 
mas não recito, onde o amor



a deus se faz num grito



aflito de quem falha.


No teu Falópio, existe algo, muito,





 muito duro


Existe esperança presa atrás dum muro



Existe tudo o mais que ainda escapa



E Preto em branco à espera de futuro



Que desespera na névoa branca que o tapa



E em cada Pedro, Assoma um Papa


 
e em cada perda desse pedro de merda



há um castro que te capa


em cada morta inês que ele papa


 
No teu Falópio não há guarida


Há densa chegada sem partida~


Em cada cegada dessa triste vida



A quem decerto muito queres



Na funda cova não desesperes






Falópio amigo


Pois certamente iremos

 
todos lá ter contigo

 
pois todos podemos

 
ter tal abrigo


ai phodemos phodemos

 
cair em tal umbigo


túnel de terra mal lavrada


onde a luz regressa à pázada